Paralização da Polícia Militar do Piaui deixa população sem proteção

A segurança pública do Piauí está a beira de um verdadeiro caos. Várias corporações deflagraram greve como poucas vezes se viu na história. Para se ter uma ideia, há quase 24h que a Polícia Militar, nem mesmo o eficiente grupamento de Rondas Ostensivas (RONE), não prende um bandido.
"É o famoso salve-se quem puder", comentou um cidadão que passava em frente ao protesto de outro grupo de oficiais em protesto por reivindicações contra o Governo do Estado: Corpo de Bombeiros. Neste caso, eles se mostraram ainda mais revoltados com uma declaração do comandante, Coronel Santos.
Os Bombeiros reivindicam material de trabalho que funcione pelo menos o básico. No entanto, o comandante teria dito que "não tem problema nenhum bombeiro engolir fumaça". A revolta por toda a corporação se espalhou. Para piorar a situação, a possibilidade de se trazer a Força Nacional para o Piauí revoltou os policiais.
Polícia Miliatr do Piaui esta em greve e população fica sem proteção
Se isso acontecer prometem fazer uma barreira humana dentro do aeroporto de Teresina, o que pode comprometer não só quem depende de segurança, mas quem precisa fazer suas viagens.
O movimento ficou confirmado que se um policial for chamado para atender uma ocorrência só realizará este atendimento se estiver devidamente protegido, com coletes, armamentos e viaturas compatíveis com suas carteiras de habilitações, tudo isso já previsto em lei. A corporação exige melhorias como equipamentos de proteção individual para combate aos incêndios, viaturas emplacadas, treinamento adequado e melhoria salarial.
Um documento exibido pelos militares mostra que as Organizações das Nações Unidas (ONU), descrimina que para cada mil habtantes tem que existir um bombeiro, sendo que existe apenas 340 em todo o Piauí. Tornando mais uma exigencia dos militares, a contratação dos aprovados no último concurso.